Abstract:
O profissional da estética durante a execução de tratamentos faciais, corporais e capilares está
exposto a diferentes microrganismos, nos quais todo o ambiente de trabalho também pode ser
contaminado. Dentro deste contexto o esteticista precisa trabalhar na perspectiva de promover
a beleza, mas também, estar apto a reconhecer os agentes contaminantes em seu ambiente de
trabalho, a forma de transmissão, quais doenças podem causar e como preveni-las. Algumas
doenças fúngicas e virais trazem grande preocupação para os profissionais da beleza, pois
podem ser transmitidas através de seus equipamentos de trabalho que são responsáveis por
graves afecções da pele e seus anexos. Este estudo objetivou verificar o conhecimento dos
profissionais sobre os contaminantes e formas de contaminação em estabelecimentos de
beleza de Cláudia/MT. E ressaltar que o esteticista tem o conhecimento para realizar as
medidas de prevenção básica, e que é capacitado para realizar um trabalho com segurança,
assegurando não só um bom atendimento a seus clientes, mas oferecer ainda um trabalho de
qualidade e seguro. A pesquisa foi composta por salões de beleza e realizada no período de
março a abril de 2018. Foi realizado um levantamento de dados sobre a utilização da
Biossegurança nos salões de beleza, através de um questionário com questões fechadas. Mais
da metade dos salões entrevistados, não possuem sanitários separados para clientes e
funcionários e nem salas separadas para procedimentos químicos, mas todos apresentaram
boa iluminação e ventilação em seus salões. Observou-se que esses cinco salões questionados
não atendem todas as exigências da Vigilância Sanitária, com isso podendo estarem
transmitindo alguns tipos de doenças que possam existir nesses ambientes de trabalho.