Abstract:
No Brasil, o tratamento contra o câncer disponível atualmente tem a capacidade de destruir as
células tumorais sem causar a morte de, pelo menos algumas células normais, os tecidos com
renovação célere, como o epitélio oral especialmente suscetível. A boca é uma das áreas mais
visíveis para complicações relacionadas ao tratamento antineoplásico. Tanto a radioterapia
quanto a quimioterapia sistêmica podem causar graves problemas orais e uma variedade de
complicações não infecciosas pode ser observada em decorrência do tratamento, sendo a
xerostomia e a mucosite consideradas como problemas predominantes associados à
quimioterapia e radioterapia, especialmente em neoplasias que requerem altas doses de
medicamentos para o tratamento, como por exemplo, a leucemia. Portanto, o presente estudo,
através de uma revisão literária, apresentou como objetivo aclarar a importância do
reconhecimento, pelo cirurgião dentista na prevenção e tratamento, das complicações bucais a
pacientes oncológicos submetidos à terapia antineoplásica.