Abstract:
Durante o processo de desenvolvimento da oclusão, temos várias fases, porém, a mais
aguardada é a erupção completa dos elementos dentais permanentes. Todos os elementos
dentais passam por três processos, que se dão de tal forma: inicia-se pela retenção fisiológica;
posteriormente, o atraso de irrupção; e, só então, será considerado como retenção patológica.
Elementos dentários não erupcionados podem acarretar diversos problemas; dentre eles estão
os problemas dentais, funcionais e estéticos; todos esses podem ocasionar distúrbios
psicológicos. O diagnóstico deverá ser realizado precocemente, facilitando o tratamento e
prognóstico. Os elementos não irrompidos competem, quase que unicamente, à dentição
permanente, pois são frequentemente detectados devido ao retardo em seu surgimento ou em
exames clínicos e radiográficos de rotina. Objetivou-se descrever as principais técnicas
cirúrgicas para tracionamento de elementos dentários retidos, com o intuito de orientar os
profissionais da área a escolherem uma técnica adequada a cada caso específico. A
metodologia escolhida foi a de revisão de literatura narrativa; os artigos e periódicos
utilizados foram coletados nas bases SCIELO, Google acadêmico, Pubmed e livros do acervo
da biblioteca da Faculdade FASIPE de Sinop, Mato Grosso. Porquanto, há concordâncias
entre autores no que diz respeito ao diagnóstico e ao tratamento para o tracionamento
cirúrgico ou não cirúrgico de dentes inclusos; pois o diagnóstico deve ter o maior número de
informações possíveis, como: exames clínicos, fichas de anamnese e exames radiográficos. O
planejamento e diagnósticos adequados refletem diretamente nos resultados obtidos; contudo,
a tarefa mais importante do cirurgião dentista, antes de qualquer procedimento, é utilizar a
técnica adequada. A escolha da técnica dependerá de cada caso, levando em consideração a
profundidade de impactação e a idade do paciente. O diagnóstico para o tracionamento
cirúrgico, ou não cirúrgico, de dentes inclusos deve ser tratado com brevidade, pois quanto
maior forem o número de informações possíveis (tais como os exames clínicos, fichas de
anamnese, exames radiográficos, panorâmicas oclusais e fotografias), mais célere será o
tratamento e o planejamento que, consequentemente, refletirão nos resultados.