A Fé como ferramenta auxiliar no processo terapêutico

Abstract

Ciência e Religião, nem sempre caminharam em direções opostas, pelo contrário, durante muito tempo, caminharam paralelamente, descobriram-se e desenvolveram-se lado a lado, complementando-se e apontando o caminho uma para a outra. O objetivo deste trabalho, foi identificar como a fé pode auxiliar no processo terapêutico mediante análise de questionário aplicado aos profissionais da aréa da saúde e pacientes. Esta pesquisa se constituiu de um esquema técnico de pesquisa bibliográfica, o texto se estruturou com base na história do desenvolvimento da Ciência e da Religião, fazendo uso de banco de dados disponíveis como livros, SciELO, Periódicos, Google Acadêmico e outros, contudo, foi necessário ampliar o arcabouço de literaturas devido à complexidade histórica do tema, buscando publicações, tanto mais antigas advindas do ano de 1988, aproximadamente, como mais recentes publicadas em meados de 2020. Para tanto, foi realizada uma pesquisa de campo com análise qualitativa, visando o aprofundamento das teorias para uma melhor compreensão da relação entre Ciência e Religião no que tange ao seu aspecto terapêutico. O estudo em questão, contou com uma amostra representativa e de conveniência, composta por três Psicólogos, um Psiquiatra e um Fisioterapeuta e seis pacientes de ambos os sexos, maiores de 18 anos que, em algum momento de suas vidas utilizaram a fé como uma ferramenta auxiliar no processo terapêutico. A escolha se deu de forma aleatória e através de indicação. Com a pesquisa conclui-se que a Fé, pode sim, atuar como um recurso terapêutico diante do enfrentamento de doenças ou problemas graves. Neste sentido, a Fé, atua junto com a ciência proporcionando conforto, consolo e esperança, ou seja, essa experiência é vista como um suporte emocional e muitas vezes social, diante das adversidades da vida. A Fé, favorece a possibilidade de olhar sob outros aspectos o processo do adoecer, e permite, a possibilidade de reinterpretar o problema, a dor, o sofrimento ou doença, e diante desse novo olhar, surgem novas maneiras de lidar com os sintomas ou com as circunstâncias adversas.