Abstract:
O centro de integração a pessoa em vulnerabilidade social tem por objetivo acompanhar,
profissionalizar, reintegrar à sociedade, pessoas em situação de rua, disponibilizando local de
moradia, lazer e convívio aplicando conceitos sustentáveis. O processo histórico dessas
pessoas que vivem em situações precárias, vem desde a revolução industrial no século XVIII,
onde os primeiros movimentos em prol foram feitos pela Pastoral do Povo da Rua em 1970,
onde o primeiro atendimento a essa população foi no ano de 2002, pela Secretaria Municipal
de Saúde de Belo Horizonte que deu origem a Saúde da Família. A Política Nacional para a
População em Situação de Rua definida pelo Decreto Presidencial nº 7.053, de 23 de
dezembro de 2009, define essa população como: Um grupo populacional heterogêneo que
possui em comum a pobreza extrema, que teve seus vínculos familiares interrompidos ou
fragilizados, que devido a inexistência de moradia convencional regular utiliza os logradouros
públicos e as áreas degradadas como espaço de moradia e de sustento, de forma temporária ou
permanente. Os centros de integração a pessoa em vulnerabilidade social também são
chamados de acolhimento institucional, sendo oferecido por diversas instituições
governamentais e não governamentais, como abrigo institucional, casa-lar, casa de passagem,
república, albergue, casa de convívio/centros pop e acolhimentos institucionais. A indústria da
construção civil é indicada como um setor de grande importância para alcançar a
sustentabilidade pois estima-se que, por ano, no mínimo 33.000 (trinta e três mil) toneladas de
resíduos da construção civil são recolhidos no Brasil. Visando um bom funcionamento e sua
baixa manutenção da obra, com um projeto arquitetônico bem elaborado capaz de evitar
desperdício de recursos e potencializar os já disponíveis, tomando partido do terreno, clima,
materiais e tecnologias, ferramentas sustentáveis foram avaliadas como o método construtivo
Steel Frame, reuso da água e iluminação e ventilação natural.