Abstract:
A hanseníase é uma doença infecciosa causada pela bactéria Mycobacterium leprae
transmitida principalmente por meio do contato próximo e prolongado com uma pessoa
infectada que não está em tratamento, acomete principalmente a pele e os nervos periféricos,
podendo levar a deformidades e incapacidades se não tratada adequadamente. Os sintomas
incluem manchas na pele, dormência, fraqueza muscular e perda de sensibilidade nas
extremidades. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para prevenir
complicações e interromper a transmissão da doença. A poliquimioterapia é altamente eficaz
no tratamento da hanseníase e está disponível gratuitamente em muitos países, incluindo o
Brasil, e segundo a OMS foram reportados globalmente 174.087 novos casos da doença,
equivalente a uma taxa de detecção de 21,8 casos por 1 milhão de habitantes em 2022. Sendo
assim, a análise dos dados sobre a hanseníase revelou padrões geográficos e grupos
populacionais mais suscetíveis, ajudando a identificar um perfil epidemiológico específico da
doença. Logo, este estudo objetivou evidenciar a relevância do uso do diagnóstico da
hanseníase como estratégia de controle e prevenção da doença, visando a redução das taxas de
transmissão, a diminuição das sequelas em pacientes infectados e o aprimoramento da
vigilância epidemiológica. Para atingir esse propósito, a busca tratou-se de uma revisão de
literatura, exploratória, com abordagem qualitativa, nas bases de dados Pubmed, Scielo, e
ARCA Fiocruz, com recorte temporal de 2019 a 2024. Portanto, a hanseníase é uma questão
de saúde pública, que possui estigmas associados a ela, e nota-se que a ela perdura em
especial pelo seu perfil epidemiológico, assim evidencia-se a o diagnóstico como fator
determinante para a identificação da doença.